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PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 12,1% e taxa de subutilização é de 24,4% no trimestre encerrado em agosto

28/09/2018 09h00 | Atualizado em 28/09/2018 12h40

A taxa de desocupação (12,1%) no trimestre de junho a agosto de 2018 registrou queda (-0,6 ponto percentual) em relação ao trimestre de março a maio de 2018 (12,7%). Em relação ao mesmo trimestre de 2017 (12,6%), também houve redução (-0,5 p.p.).

Indicador / Período Jun-jul-ago 2018 Mar-abr-mai 2018 Jun-jul-ago 2017
Taxa de desocupação 12,1% 12,7% 12,6%
Taxa de subutilização 24,4% 24,6% 24,0%
Rendimento real habitual R$ 2.225 R$ 2.226 R$ 2.196
Variação do rendimento real habitual em relação a: 0,0% (estabilidade) 1,3% (estabilidade)

A população desocupada (12,7 milhões) caiu (-4,0%) em relação ao trimestre anterior (13,2 milhões) e também (-3,1%) quando comparada ao mesmo trimestre do ano anterior, quando havia 13,1 milhões de desocupados.

A taxa de subutilização (24,4%) no trimestre de junho a agosto de 2018 ficou estável em relação ao trimestre de março a maio de 2018 (24,6%). Em relação ao mesmo trimestre móvel de 2017 (24,0%), houve alta (0,4 p.p.).

A população subutilizada (27,5 milhões) ficou estável frente ao trimestre anterior (27,6 milhões). Em relação a igual trimestre de 2017 (26,8 milhões), este grupo cresceu 2,8%, um adicional de 756 mil pessoas subutilizadas.

O contingente de pessoas desalentadas (4,8 milhões) no trimestre de junho a agosto de 2018 ficou estável em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre de 2017 (4,2 milhões), houve alta (13,2%).

O percentual de pessoas desalentadas na população de 14 anos ou mais de idade na força de trabalho ou desalentada foi estimado em 4,3% no trimestre de junho a agosto de 2018. A taxa ficou estável em relação ao trimestre anterior (4,4%). Na comparação com o mesmo trimestre de 2017 (3,9%), houve aumento (0,5 p. p.).

A população ocupada (92,1 milhões) cresceu 1,3% (mais 1,2 milhão de pessoas) em relação ao trimestre móvel anterior. Em relação ao mesmo trimestre de 2017 (91,1milhões), houve alta de 1,1%. O nível da ocupação (54,1%) subiu (0,5 p.p.) em relação ao trimestre anterior (53,6%) e ficou estável em relação ao mesmo trimestre de 2017.

O número de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada (exclusive trabalhadores domésticos) (33,0 milhões) ficou estável na comparação com o trimestre anterior (março a maio de 2018). No confronto com o trimestre de junho a agosto de 2017, houve variação de -1,3% (-444 mil pessoas). O número de empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada (11,2 milhões) ficou estável em relação ao trimestre anterior e subiu 4,0% (mais 435 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

A categoria dos trabalhadores por conta própria (23,3 milhões) cresceu 1,5% em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve alta de 1,9% (mais 437 mil pessoas).

O rendimento médio real habitual (R$ 2.225) no trimestre de junho a agosto de 2018 registrou estabilidade frente ao trimestre de março a maio de 2018 (R$ 2.216) e também em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.196).

A massa de rendimento real habitual (R$ 199,9 bilhões) ficou estável em relação ao trimestre anterior e ao mesmo trimestre de 2017.

A publicação completa, o quadro sintético e a apresentação da PNAD Contínua mensal estão à direita desta página.

Taxa de Desocupação - Brasil - 2012/2018
#praCegoVer Tabela da taxa de desocupação do Brasil, de 2012 a 2018

A taxa de desocupação foi estimada em 12,1% no trimestre móvel referente aos meses de junho a agosto de 2018, registrando variação de -0,6 ponto percentual em relação ao trimestre de março a maio de 2018 (12,7%). Na comparação com o mesmo trimestre móvel do ano anterior, junho a agosto de 2017, quando a taxa foi estimada em 12,6%, o quadro foi de queda (-0,5 ponto percentual).

No trimestre de junho a agosto de 2018, havia aproximadamente 12,7 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Este contingente apresentou variação de -4,0%, ou seja, menos 529 mil pessoas, frente ao trimestre de março a maio de 2018, ocasião em que a desocupação foi estimada em 13,2 milhões de pessoas. No confronto com igual trimestre do ano anterior, quando havia 13,1 milhões de pessoas desocupadas, esta estimativa apresentou variação de -3,1%, significando uma redução de 407 mil pessoas desocupadas na força de trabalho.

A taxa de composta de subutilização da força de trabalho (Percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial) foi estimada em 24,4% no trimestre móvel referente aos meses de junho a agosto de 2018, registrando estabilidade em relação ao trimestre de março a maio de 2018 (24,6%). Na comparação com o mesmo trimestre móvel do ano anterior, junho a agosto de 2017, quando a taxa foi estimada em 24,0%, o quadro foi de elevação (0,4 ponto percentual).

Taxa Composta de subutilização da força de trabalho nos trimestres de junho a agosto de 2018
Brasil - (em %) - 2012/2018

#praCegoVer Gráfico da taxa de Composta de subutilização da força de trabalho nos trimestres de junho a agosto de 2018 no Brasil (em percentuais), de 2012 a 2018

No trimestre de junho a agosto de 2018, havia aproximadamente 27,5 milhões de pessoas subutilizadas no Brasil. Este contingente apresentou estabilidade, ou seja, sem variação significativa, frente ao trimestre de março a maio de 2018, ocasião em que a subutilização foi estimada em 27,6 milhões de pessoas. No confronto com igual trimestre do ano anterior, quando havia 26,8 milhões de pessoas subutilizadas, esta estimativa apresentou variação de 2,8%, significando um adicional de 756 mil pessoas subutilizadas.

O contingente de pessoas subocupadas foi estimado em aproximadamente 6,7 milhões no trimestre de junho a agosto de 2018. Essa estimativa apresentou aumento em relação ao trimestre anterior (março a maio de 2018) de 5,3%, ou seja, um adicional de 338 mil pessoas. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (junho a agosto de 2017) este indicador apresentou, também, variação positiva de 8,9%, adicional de 548 mil pessoas, quando havia no Brasil 6,2 milhões de pessoas subocupadas.

O contingente de pessoas desalentadas foi estimado em aproximadamente 4,8 milhões no trimestre de junho a agosto de 2018. Essa estimativa apresentou estabilidade em relação ao trimestre anterior (março a maio de 2018). Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (junho a agosto de 2017) este indicador apresentou variação positiva de 13,2%, ou seja, mais 555 mil pessoas, quando havia no Brasil 4,2 milhões de pessoas desalentadas.

O Percentual de pessoas desalentadas na população de 14 anos ou mais de idade na força de trabalho ou desalentada foi estimada em 4,3% no trimestre móvel referente aos meses de junho a agosto de 2018, registrando estabilidade em relação ao trimestre de março a maio de 2018 (4,4%). Na comparação com o mesmo trimestre móvel do ano anterior, junho a agosto de 2017, quando a taxa foi estimada em 3,9%, o quadro foi de elevação (0,5 ponto percentual).

A força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas) no trimestre de junho a agosto de 2018, foi estimado em 104,8 milhões de pessoas. Observou-se que esta população apresentou um incremento de 666 mil pessoas (0,6%) quando comparada com o trimestre de março a maio de 2018. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, houve expansão de 0,6% (acréscimo de 613 mil pessoas).

O contingente fora da força de trabalho, no trimestre de junho a agosto de 2018, foi estimado em 65,4 milhões de pessoas. Observou-se que esta população permaneceu estável quando comparada com o trimestre de março a maio de 2018. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior houve expansão de 1,6% (acréscimo de 1,0 milhão de pessoas).

O contingente de pessoas ocupadas foi estimado em aproximadamente 92,1 milhões no trimestre de junho a agosto de 2018. Essa estimativa apresentou aumento em relação ao trimestre anterior (março a maio de 2018) de 1,3%, ou seja, um adicional de 1,2 milhão de pessoas. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (junho a agosto de 2017) este indicador apresentou, também, variação positiva (1,1%), quando havia no Brasil 91,1 milhões de pessoas ocupadas.

O nível da ocupação (indicador que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi estimado em 54,1% no trimestre de junho a agosto de 2018, apresentando um incremento de 0,5 ponto percentual frente ao trimestre de março a maio de 2018, 53,6%. Em relação a igual trimestre do ano anterior, este indicador não apresentou variação estatisticamente significativa.

O contingente de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada (exclusive trabalhadores domésticos), estimado em 33,0 milhões de pessoas, apresentou estabilidade frente ao trimestre anterior (março a maio de 2018). No confronto com o trimestre de junho a agosto de 2017, houve variação de -1,3% (-444 mil pessoas).

No período de junho a agosto de 2018, a categoria dos empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada (11,2 milhões de pessoas) apresentou estabilidade em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, registrou elevação de 4,0%, representando um adicional estimado de 435 mil pessoas.

A categoria dos trabalhadores por conta própria, formada por 23,3 milhões de pessoas, registrou crescimento de 1,5% na comparação com o trimestre anterior (março a maio de 2018), significando a adição de 341 mil pessoas neste contingente. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o indicador também apresentou elevação de (1,9%), representando um adicional estimado de 437 mil pessoas.

No período de junho a agosto de 2018, a categoria dos empregadores (4,4 milhões de pessoas) apresentou estabilidade em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, registrou elevação de 5,2%, representando um adicional estimado de 220 mil pessoas.

A categoria dos trabalhadores domésticos, estimada em 6,3 milhões de pessoas, apresentou aumento de 2,7% no confronto com o trimestre de março a maio de 2018. Frente ao trimestre de junho a agosto de 2017, houve elevação de 3,1%, representando um adicional estimado de 191 mil pessoas.

O grupo dos empregados no setor público (inclusive servidores estatutários e militares), estimado em 11,7 milhões de pessoas, apresentou aumento de 2,0% frente ao trimestre anterior. Ao se comparar com o mesmo trimestre do ano anterior, houve elevação de 2,2%, representando um adicional estimado de 257 mil pessoas.

Por grupamentos de atividade, do trimestre móvel de junho a agosto de 2018, em relação ao trimestre de março a maio de 2018, mostrou aumento nas categorias: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (3,0%, ou mais 252 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,3%, ou mais 361 mil pessoas) e Serviços domésticos (2,5%, ou mais 154 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

Na comparação com o trimestre de junho a agosto de 2017 foi observado aumento nas categorias: Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,0%, ou mais 473 mil pessoas) e Outros serviços (5,8%, ou mais 260 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimado em R$ 2 225 no trimestre de junho a agosto de 2018, registrando estabilidade frente ao trimestre de março a maio de 2018 e, também, em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

Rendimento médio mensal real, habitualmente recebido no mês de referência, de todos os trabalhos das pessoas ocupadas - Brasil - 2012/2018 - R$
#praCegoVer Tabela do rendimento médio mensal real, habitualmente recebido no mês de referência, de todos os trabalhos das pessoas ocupadas no Brasil, de 2012 a 2018, em reais

A análise do rendimento médio real habitualmente recebido no trabalho principal, segundo os grupamentos de atividade, do trimestre móvel de junho a agosto de 2018, em relação ao trimestre de março a maio de 2018, mostrou que não houve crescimento em qualquer categoria. Houve redução no grupamento de Serviços domésticos (3,4%, ou menos R$ 31). Na comparação com o trimestre de junho a agosto de 2017 foi observado aumento na categoria de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,0%, ou mais R$ 127). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

A análise do rendimento médio real habitualmente recebido no trabalho principal, segundo a posição na ocupação, do trimestre móvel de junho a agosto de 2018, em relação ao trimestre de março a maio de 2018, mostrou que não houve crescimento em qualquer categoria. Houve redução na categoria de Trabalhador doméstico (3,4%, ou menos R$ 31). A comparação com o trimestre de junho a agosto de 2017 foi observado aumento na categoria de Empregado no setor público (inclusive servidor estatutário e militar) (2,8%, ou mais R$ 96).

A massa de rendimento real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimada, para o trimestre móvel de junho a agosto de 2018, em R$ 199,9 bilhões de reais, e quando comparada ao trimestre móvel de março a maio de 2018 apresentou estabilidade. Também, frente ao mesmo trimestre do ano anterior, houve estabilidade na massa de rendimentos.