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Índice Nacional da Construção Civil varia 0,30% em fevereiro

09/03/2018 09h00 | Atualizado em 10/04/2018 08h51

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE, apresentou variação de 0,30% em fevereiro, ficando 0,03 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de janeiro. O acumulado nos últimos doze meses ficou em 3,82%, resultado acima dos 3,71% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2017, o índice foi 0,19%.

O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em janeiro estava em R$ 1.069,61, passou em fevereiro para R$ 1.072,87, sendo R$ 550,66 relativos aos materiais e R$ 522,21 à mão de obra. A parcela dos materiais apresentou variação de 0,54%, subindo 0,04 ponto percentual em relação a janeiro e 0,17 frente a fevereiro de 2017.

O valor da mão de obra, por sua vez, apresentou variação de 0,06%, apresentando estabilidade tanto em relação ao mês anterior (0,04%) quanto a fevereiro de 2017 (0,00%). Os acumulados no ano foram de 1,04% no custo de materiais e de 0,10% no de mão de obra.

Já nos acumulados em doze meses, os resultados ficaram em 3,15% (materiais) e 4,61% (mão de obra).

Região Nordeste registra maior variação mensal

Com alta na parcela dos materiais em 8 estados, e com a variação captada na mão de obra no Piauí, consequência de reajuste salarial de acordo coletivo, a região Nordeste apresentou a maior variação regional em fevereiro, 0,44%.

As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,17% (Norte), 0,22% (Sudeste), 0,35% (Sul) e 0,31% (Centro-Oeste).

Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 1.068,69 (Norte); R$ 999,04 (Nordeste); R$ 1.119,40 (Sudeste); R$ 1.110,72 (Sul) e R$ 1.085,08 (Centro-Oeste).

Piauí registra maior alta entre os estados

Decorrente de pressão exercida pelo reajuste salarial do acordo coletivo, Piauí, com 1,63%, foi o estado que apresentou a maior variação mensal. 

SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Janeiro/2018 considerando a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil

ÁREAS GEOGRÁFICAS  CUSTOS
MÉDIOS
NÚMEROS
ÍNDICES
VARIAÇÕES PERCENTUAIS
R$/m2  JUN/94=100  MENSAL  NO ANO  12 MESES 
BRASIL               1072,87 537,01 0,30 0,57 3,82
REGIÃO NORTE        1068,69 532,49 0,17 0,29 1,71
Rondonia            1112,34 620,15 0,13 0,13 4,08
Acre                1173,87 623,11 -0,14 -0,12 4,30
Amazonas            1033,85 506,21 0,00 0,27 1,24
Roraima             1114,66 462,92 0,17 0,28 2,33
Para                1051,14 503,84 0,34 0,34 0,92
Amapa               1063,86 516,77 0,14 0,96 1,25
Tocantins            1121,47 589,69 0,06 -0,02 2,95
REGIÃO NORDESTE     999,04 539,64 0,44 0,71 4,47
Maranhão            1021,67 538,22 0,41 0,54 4,72
Piaui               1034,56 687,55 1,63 2,06 4,25
Ceara               1002,90 579,26 0,90 0,95 4,60
Rio Grande do Norte 985,22 496,57 0,03 2,20 7,55
Paraiba             1039,20 574,61 0,08 0,14 4,24
Pernambuco          981,31 524,68 0,48 0,47 2,52
Alagoas             994,99 497,21 0,42 0,75 5,64
Sergipe             932,94 495,83 -0,16 -0,19 2,67
Bahia                989,87 523,98 0,18 0,51 5,00
REGIÃO SUDESTE      1119,40 535,80 0,22 0,68 3,80
Minas Gerais        1001,85 551,35 0,10 0,19 4,33
Espirito Santo      979,75 543,44 0,43 0,83 3,21
Rio de Janeiro      1196,17 545,11 -0,03 0,23 4,30
São Paulo            1170,51 528,74 0,37 1,09 3,37
REGIÃO SUL          1110,72 531,17 0,35 0,48 3,66
Parana              1082,62 517,77 0,12 0,39 2,21
Santa Catarina      1207,52 654,08 0,57 0,50 5,75
Rio Grande do Sul    1064,60 483,25 0,49 0,60 3,95
REGIÃO CENTRO-OESTE 1085,08 553,95 0,31 0,18 4,39
Mato Grosso do Sul 1059,61 498,23 0,13 -0,04 3,93
Mato Grosso         1072,19 611,73 -0,20 -0,65 2,51
Goias               1076,22 568,46 0,66 0,63 5,36
Distrito Federal    1132,19 499,94 0,63 0,82 5,80

FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços.

NOTA: estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal.

SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Janeiro/2018 não considerando a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil

ÁREAS GEOGRÁFICAS  CUSTOS
MÉDIOS
NÚMEROS
ÍNDICES
VARIAÇÕES PERCENTUAIS 
R$/m2  JUN/94=100  MENSAL  NO ANO  12 MESES   
BRASIL               1153,22 576,95 0,29 0,55 3,88
REGIÃO NORTE        1143,46 569,78 0,16 0,27 1,77
Rondonia            1188,67 662,69 0,12 0,12 4,09
Acre                1255,34 666,23 -0,13 -0,11 4,34
Amazonas            1105,38 541,44 0,00 0,23 1,11
Roraima             1200,03 498,38 0,16 0,26 2,43
Para                1125,14 539,10 0,32 0,32 1,04
Amapa               1135,90 551,58 0,13 0,90 1,16
Tocantins            1199,79 630,79 0,06 -0,01 3,11
REGIÃO NORDESTE     1069,76 577,75 0,44 0,70 4,50
Maranhão            1092,13 575,52 0,38 0,50 4,83
Piaui               1104,27 733,75 1,69 2,11 4,15
Ceara               1071,52 618,58 0,96 1,01 4,55
Rio Grande do Norte 1054,73 531,52 0,02 2,21 7,67
Paraiba             1111,04 614,55 0,08 0,14 4,40
Pernambuco          1051,35 561,87 0,45 0,44 2,48
Alagoas             1062,91 531,13 0,39 0,70 5,53
Sergipe             998,79 530,87 -0,15 -0,17 2,75
Bahia                1063,49 562,51 0,17 0,46 5,06
REGIÃO SUDESTE      1207,85 577,98 0,21 0,63 3,88
Minas Gerais        1075,59 591,84 0,09 0,18 4,52
Espirito Santo      1052,85 584,07 0,40 0,76 3,19
Rio de Janeiro      1294,07 590,05 -0,02 0,22 4,31
São Paulo            1265,24 571,51 0,34 1,01 3,43
REGIÃO SUL          1197,84 572,68 0,31 0,44 3,68
Parana              1171,54 560,17 0,11 0,39 2,32
Santa Catarina      1305,63 707,10 0,53 0,47 5,80
Rio Grande do Sul    1138,10 516,77 0,40 0,50 3,92
REGIÃO CENTRO-OESTE 1161,06 592,67 0,29 0,18 4,44
Mato Grosso do Sul 1132,44 532,06 0,12 -0,04 4,04
Mato Grosso         1149,86 656,01 -0,18 -0,60 2,62
Goias               1150,99 607,57 0,62 0,62 5,42
Distrito Federal     1209,77 534,42 0,58 0,76 5,77

FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços.

NOTA: estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal.