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Abate de suínos cresce 1,3% e tem melhor 2º trimestre da série histórica

14/09/2017 09h00 | Atualizado em 14/09/2017 16h06

No 2º trimestre de 2017, foram abatidas 10,62 milhões de cabeças de suínos, o melhor resultado para este período do ano desde 1997, quando foi iniciado o levantamento.
O número corresponde a um aumento de 1,3% em relação ao primeiro trimestre do ano e de 0,2% na comparação com o 2º trimestre de 2016. O abate de bovinos, por sua vez, teve alta de 0,3% no trimestre (7,42 milhões de cabeças), mas caiu 3,1% em relação ao mesmo trimestre de 2016. A produção de ovos de galinha cresceu em ambas as comparações: 3,3% em relação ao trimestre anterior e 7,3% na comparação anual.

Por outro lado, o abate de frangos recuou no trimestre (-4%) e no ano (-4,5% ou menos 67,55 milhões de cabeças). A aquisição de leite recuou 3,7% no trimestre, mas subiu 8% na comparação com 2016, fechando o semestre com uma alta de 3,7% em relação aos seis primeiros meses do ano passado. Por fim, a aquisição de couro caiu 1,2% no trimestre e 4,8% no ano.

Essas e outras informações estão disponíveis nas Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, Trimestral do Leite, Trimestral do Couro e Produção de Ovos de galinha do 2º trimestre de 2017, cuja publicação completa pode ser acessada aqui

Pesquisa Trimestrais da Pecuária - 2º Trimestre de 2017
Produção 2016 2017 Variação (%)
2º trimestre (1) 1º trimestre (2) 2º trimestre (3) (3/1) (3/2)
Bovinos abatidos (cabeças) 7.654.362 7.393.945 7.417.343 -3,1 0,3
Suínos abatidos (cabeças) 10.591.278 10.479.584 10.615.638 0,2 1,3
Frangos abatidos (mil cabeças) 1.494.206 1.486.333 1.426.654 -4,5 -4,0
Aquisição de Leite (mil litros) 5.219.521 5.854.515 5.638.071 8,0 3,7
Couro (mil unidades) 8.642 8.324 8.227 -4,8 -1,2
Ovos (mil dúzias) 760.885 789.689 816.103 7,3 3,3
Fonte: IBGE - Coordenação de Agropecuária

Abate de suínos aumenta 1,3% no trimestre

No 2º trimestre de 2017, foram abatidas 10,62 milhões de cabeças de suínos, um aumento de 1,3% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 0,2% na comparação com o mesmo período de 2016. O resultado é o melhor entre os 2os trimestres desde o início da pesquisa, em 1997.

O abate de 24,36 mil cabeças de suínos a mais no 2º trimestre de 2017, em relação a igual período do ano anterior, foi impulsionado por aumentos no abate em 11 das 25 unidades da federação que participaram do levantamento. Entre os estados com participação acima de 1% na produção nacional, ocorreram aumentos em Santa Catarina (+95,55 mil cabeças), Paraná (+83,42 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+19,47 mil cabeças), Mato Grosso (+16,92 mil cabeças), Minas Gerais (+1,09 mil cabeças). Em contrapartida, as principais reduções ocorreram no Rio Grande do Sul (-119,10 mil cabeças), São Paulo (-41,49 mil cabeças) e Goiás (-12,97 mil cabeças).

Santa Catarina continua liderando o abate de suínos, com 26,5% da participação nacional, seguida por Paraná (21,5%) e Rio Grande do Sul (18,5%).

Abate de bovinos cai 3,1% na comparação anual

No 2º trimestre de 2017, foram abatidas 7,42 milhões de cabeças de bovinos, quantidade 0,3% maior que a registrada no trimestre imediatamente anterior e 3,1% menor que a do 2º trimestre de 2016.

O abate de 237,02 mil cabeças de bovinos a menos no 2º trimestre de 2017, em relação ao mesmo período do ano anterior, foi motivado por reduções em 15 das 27 unidades da federação. As quedas mais intensas ocorreram em Mato Grosso (-81,95 mil cabeças), Rondônia (-56,52 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (-53,98 mil cabeças), Pará (-43,48 mil cabeças) e Maranhão (-17,81 mil cabeças). Já os maiores aumentos foram no Rio Grande do Sul (+23,71 mil cabeças), Paraná (+22,92 mil cabeças), Minas Gerais (+17,13 mil cabeças), Rio de Janeiro (+8,76 mil cabeças) e Santa Catarina (+6,78 mil cabeças).

O Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, com 14,5% da participação nacional, seguido pelo Mato Grosso do Sul (11,1%) e Goiás (10,6%).

Abate de frangos cai 4% no trimestre e 4,5% na comparação anual

No 2º trimestre de 2017, foram abatidas 1,43 bilhão de cabeças de frangos, número que representa queda de 4% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 4,5% na comparação com o mesmo período de 2016.

O abate de 67,55 milhões de cabeças de frangos a menos no 2º trimestre de 2017, em relação a igual período do ano anterior, foi determinado por quedas na produção em 13 das 24 unidades da federação analisadas. Entre os estados com participação acima de 1% na produção, ocorreram quedas no Paraná (-29,85 milhões de cabeças), Minas Gerais (-15,34 milhões de cabeças), Santa Catarina (-12,97 milhões de cabeças), Rio Grande do Sul (-6,03 milhões de cabeças), Distrito Federal (-5,43 milhões de cabeças), Mato Grosso (-4,65 milhões de cabeças) e Bahia (-1,07 milhões de cabeças). Por outro lado, a atividade aumento em Goiás (+8,40 milhões de cabeças), São Paulo (+2,76 milhões de cabeças) e Mato Grosso do Sul (+317,08 mil cabeças).

O Paraná continua liderando amplamente o abate de frangos no Brasil, com 30,9% da participação nacional, seguido por Santa Catarina (14,9%) e Rio Grande do Sul (14,5%).

Aquisição de Leite recua 3,7% no trimestre, mas sobe 8% na comparação anual

No 2º trimestre de 2017, a aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária foi de 5,64 bilhões de litros. Esse volume foi 3,7% menor que o registrado no trimestre imediatamente anterior e 8% maior que o alcançado no mesmo trimestre em 2016.

A aquisição de 418,6 milhões de litros de leite a mais em nível nacional no 2º trimestre de 2017, em comparação com igual período do ano anterior, foi impulsionada por aumentos em 20 das 26 unidades da federação participantes do levantamento. Os aumentos mais intensos foram em São Paulo (+106,36 milhões de litros), Goiás (+105,50 milhões de litros), Paraná (+66,11 milhões de litros), Santa Catarina (+58,52 milhões de litros) e Rio Grande do Sul (+50,17 milhões de litros). Enquanto isso, as maiores reduções ocorreram em Minas Gerais (-36,64 milhões de litros) e Mato Grosso do Sul (-10,51 milhões de litros).

Minas Gerais segue como líder na aquisição de leite, com 24,4% da aquisição nacional, seguido por Rio Grande do Sul (13,5%) e São Paulo (12,35%), que ultrapassou o Paraná neste 2º trimestre.

Aquisição de Couro recua 1,2% no trimestre e 4,8% na comparação anual

No 2º trimestre de 2017, os curtumes investigados pela Pesquisa Trimestral do Couro – aqueles que efetuam curtimento de pelo menos 5.000 unidades inteiras de couro cru bovino por ano – declararam ter recebido 8,23 milhões de peças inteiras de couro cru de bovino. Essa quantidade foi 1,2% menor que a registrada no trimestre imediatamente anterior e 4,8% menor que a registrada no 2º trimestre de 2016.

A aquisição de 415,13 mil peças inteiras de couro cru a menos no 2º trimestre de 2017, em relação a igual período de 2016, foi motivada por reduções em 17 das 21 unidades da federação com pelo menos um curtume enquadrado no universo da pesquisa. As reduções mais intensas ocorreram no Tocantins (-150,45 mil peças), Mato Grosso do Sul (-133,72 mil peças), Mato Grosso (-108,28 mil peças), Rio Grande do Sul (-87 mil peças) e Maranhão (-86,17 mil peças). Já os aumentos ocorreram em São Paulo (+167,02 mil peças), Paraná (+106,45 mil peças), Goiás (+46,19 mil peças) e Pará (+16,11 mil peças).

O Mato Grosso tem 15,9% da participação nacional e continua líder na recepção de peles pelos curtumes, seguido por São Paulo (13,2%) e Mato Grosso do Sul (12,3%).

Produção de ovos de galinha aumenta 7,3% em relação ao 2º tri de 2016

A produção de ovos de galinha foi de 816,10 milhões de dúzias no 2º trimestre de 2017, sendo o aumento de 3,3% em relação ao trimestre anterior e de 7,3% no comparativo com o 2º trimestre de 2016.

A produção de 55,22 milhões de dúzias de ovos a mais, em nível nacional, no comparativo dos 2os trimestres 2017/2016, tem relação com o aumento de produção em 18 dos 26 estados com granjas elegíveis ao universo da pesquisa. Os aumentos mais intensos ocorreram em São Paulo (+18,63 milhões de dúzias), Rio Grande do Sul (+5,98 milhões de dúzias), Santa Catarina (+5,96 milhões de dúzias), Minas Gerais (+5,02 milhões de dúzias) e Espírito Santo (+4,63 milhões de dúzias). Já a redução mais relevante ocorreu no Mato Grosso (-5,18 milhões de dúzias).

São Paulo se manteve como maior produtor de ovos entre as unidades da federação, com 29,8% da produção nacional, seguido por Minas Gerais (9,6%) e Paraná (9,1%).