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Em novembro, vendas no varejo variam 0,9%

14/01/2015 09h42 | Atualizado em 11/08/2017 08h44

 

Período Varejo Varejo Ampliado
Volume de vendas Receita nominal Volume de vendas Receita nominal
Novembro 2014 / Outubro 2014
0,9%
1,4%
1,2%
2,2%
Média móvel trimestral
0,9%
1,3%
1,3%
1,9%
Novembro 2014 / Novembro 2013
1,0%
7,1%
-2,7%
2,7%
Acumulado 2014
2,4%
8,7%
-1,6%
4,0%
Acumulado 12 meses
2,6%
8,9%
-1,2%
4,4%

O comércio varejista do país apresentou, em novembro de 2014, resultados positivos sobre o mês anterior, com taxas livres de influência sazonal de 0,9% para o volume de vendas e de 1,4% para a receita nominal. Nos dois casos, trata-se do quarto mês consecutivo de crescimento. Mantiveram-se positivas também as variações da média móvel trimestral, com acréscimos de 0,9% para o volume vendas e de 1,3% para a receita nominal. Nas demais comparações, os resultados foram, para o volume de vendas, de 1,0% sobre novembro de 2013; de 2,4% no acumulado janeiro-novembro; e de 2,6% no acumulado dos últimos 12 meses. Na mesma ordem, a receita nominal registrou taxas de 7,1%; 8,7% e 8,9%.

A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página
https://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/comercio/pmc/.



TABELA 1
BRASIL - INDICADORES DO VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA E COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES: PMC
Novembro 2014
ATIVIDADES MÊS/MÊS ANTERIOR (*) MÊS/IGUAL MÊS DO ANO ANTERIOR ACUMULADO
Taxa de Variação Taxa de Variação Taxa de Variação
SET OUT NOV SET OUT NOV NO ANO 12 MESES
COMÉRCIO VAREJISTA (**)
0,5
1,3
0,9
0,5
2,2
1,0
2,4
2,6
1 - Combustíveis e lubrificantes
0,8
0,8
-0,2
2,9
2,2
0,0
2,7
2,9
2 - Hiper, supermercados, prods. alimentícios, bebidas e fumo
-0,2
1,9
-0,8
-1,9
1,9
-1,5
1,6
1,6
2.1 - Super e hipermercados
-0,3
1,7
-0,3
-2,1
1,9
-1,1
1,5
1,6
3 - Tecidos, vest. e calçados
-2,4
2,3
3,4
0,0
0,6
1,6
-0,7
-0,1
4 - Móveis e eletrodomésticos
2,4
0,8
5,4
0,1
-1,8
1,6
1,1
0,9
4.1 - Móveis
-
-
-
-1,0
-4,7
-6,6
1,0
-0,2
4.2 - Eletrodomésticos
-
-
-
0,6
-0,4
5,3
1,4
1,7
5 - Artigos farmaceuticos, med., ortop. e de perfumaria
0,6
1,3
-0,3
10,4
9,8
5,9
9,1
9,4
6 - Equip. e mat. para escritório informatica e comunicação
-1,6
4,0
4,9
-3,4
0,3
4,7
-2,9
-1,8
7 - Livros, jornais, rev. e papelaria
-2,1
-0,7
9,6
-10,7
-13,6
-5,3
-7,5
-6,3
8 - Outros arts. de uso pessoal e doméstico
1,7
0,9
2,7
5,8
5,2
9,3
7,8
8,2
COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO (***)
0,8
1,9
1,2
-1,2
-2,3
-2,7
-1,6
-1,2
9 - Veículos e motos, partes e peças
-0,2
4,6
5,5
-4,6
-11,2
-9,9
-9,5
-8,6
10- Material de Construção
0,8
1,4
0,4
-0,1
-0,2
-2,4
-0,1
0,3
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio.
(*) Séries com ajuste sazonal
(**) O indicador do comércio varejista é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 8.
(***) O indicador do comércio varejista ampliado é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 10

Entre as dez atividades, sete têm variações positivas

Em relação ao mês anterior na série com ajuste sazonal, sete das dez atividades pesquisadas registraram resultados positivos no volume de vendas, com destaque para o segmento de Livros, jornais, revistas e papelarias, com variação de 9,6%; seguido por Veículos e motos, partes e peças (5,5%); Móveis e eletrodomésticos (5,4%); Equipamentos de escritório, informática e comunicação (4,9%); Tecidos, vestuário e calçados (3,4%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,7%); e Material de construção (0,4%). Apresentaram reduções no volume de vendas Combustíveis e lubrificantes (-0,2%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,3%); e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,8%).

Na comparação com novembro de 2013, com relação às oito atividades que compõem o comércio varejista, os resultados quanto ao volume de vendas, por ordem de participação na taxa geral, foram os seguintes: 9,3% para Outros artigos de uso pessoal e doméstico; 5,9% em Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos;1,6% para Móveis e eletrodomésticos; 1,6% para Tecidos, vestuário e calçados; 4,7% em Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação; 0,0% para Combustíveis e lubrificantes;-5,3% em Livros, jornais, revistas e papelaria; e -1.5% em Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo.

A maior contribuição para o resultado interanual positivo do varejo, em novembro, foi a deOutros artigos de uso pessoal e doméstico, em função do aumento no volume de vendas da ordem de 9,3% sobre novembro de 2013. Por englobar lojas de departamentos, joalheria, artigos esportivos e brinquedos, segmentos bastante sensíveis ao movimento natalino, seu desempenho indica antecipações de compra, especialmente artigos de enfeites para o natal, fato já observado em anos anteriores. Nos indicadores acumulados, a taxa para os primeiros onze meses do ano foi de 7,8% e para os últimos 12 meses, de 8,2%. Estes resultados, que superam a taxa geral do setor, devem-se, em certa medida, ao aumento da massa de rendimentos médio real habitual dos ocupados (3,0% sobre novembro de 2013, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego, do IBGE) e ao crédito, em que pese seu ritmo decrescente de expansão.

O segmento de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, com 5,9% de variação no volume de vendas na comparação com novembro de 2013, proporcionou a segunda maior contribuição positiva à taxa geral do comércio varejista. Com expansão da ordem de 9,1% no acumulado de janeiro a novembro, sobre igual período de 2013, e de 9,4% no acumulado de 12 meses, a atividade continua se destacando em termos de desempenho acumulado, o que deve ser atribuído, especialmente, ao caráter de uso essencial de seus produtos.

A atividade de Móveis e eletrodomésticos, com crescimento de 1,6% em relação a novembro do ano anterior, teve a terceira maior participação positiva no estabelecimento da taxa do comércio varejista. Ao registrar taxas de 1,1% no acumulado de janeiro a novembro, sobre igual período de 2013, e de 0,9% no acumulado dos últimos 12 meses, o segmento se manteve com desempenho abaixo da média. A retirada gradual dos incentivos, via redução de IPI, da linha branca e de móveis e o crescimento da taxa de juros influenciaram esse desempenho.

Varejo ampliado varia 1,2% no volume de vendas e 2,2% na receita nominal

O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, registrou variação positiva pelo terceiro mês seguido no volume de vendas (1,2%) em relação ao mês anterior na série com ajuste sazonal. Entretanto, assinalou taxas negativas no volume de vendas em relação ao mesmo mês do ano anterior (-2,7%) e nos acumulados do ano (-1,6%) e em 12 meses (-1,2%).

O desempenho negativo vem sendo determinado, essencialmente, pelas reduções interanuais do volume de vendas de Veículos e motos, partes e peças, com retrações da ordem de -9,9% sobre novembro de 2013; de -9,5% no acumulado de janeiro a novembro; e de -8,6% no acumulado dos últimos 12 meses. O segmento deMaterial de construção apresenta um comportamento semelhante ao de veículos, ou seja, taxas positivas em relação ao mês anterior, com ajuste sazonal, e decréscimos tanto em relação a novembro de 2013 (-2,4%) como no acumulado do ano (-0,1%). Cresce apenas no acumulado de 12 meses (0,3%).



TABELA 3
BRASIL - COMPOSIÇÃO DA TAXA MENSAL DO COMÉRCIO VAREJISTA, POR ATIVIDADES: PMC - Novembro 2014 (*)
(Indicadores de volume de vendas)
Atividades COMÉRCIO VAREJISTA COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO
Taxa Comp. da taxa Taxa Comp. da taxa
absoluta relativa(%) absoluta relativa(%)
Taxa Global
1,0
1,0
100,0
-2,7
-2,7
100,0
1 - Combustíveis e lubrificantes
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
2 - Hiper, supermercados, prods. alimentícios, bebidas e fumo
-1,5
-0,7
-70,0
-1,5
-0,4
14,8
3 - Tecidos, vest. e calçados
1,6
0,1
10,0
1,6
0,1
-3,7
4 - Móveis e eletrodomésticos
1,6
0,2
20,0
1,6
0,1
-3,7
5 - Artigos farmaceuticos, med., ortop. e de perfumaria
5,9
0,4
40,0
5,9
0,2
-7,4
6 - Equip. e mat. para escritório informatica e comunicação
4,7
0,1
10,0
4,7
0,0
0,0
7 - Livros, jornais, rev. e papelaria
-5,3
0,0
0,0
-5,3
0,0
0,0
8 - Outros arts. de uso pessoal e doméstico
9,3
0,9
90,0
9,3
0,6
-22,2
9 - Veículos e motos, partes e peças
-
-
-
-9,9
-3,1
114,8
10- Material de Construção
-
-
-
-2,4
-0,2
7,4
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio.
(*) Corresponde à participação dos resultados setoriais na formação da taxa global

Na comparação com novembro de 2013, resultado positivo em 23 unidades da federação

Das 27 unidades da federação, 23 apresentaram resultados positivos na comparação entre novembro de 2014 e novembro de 2013, no que se refere ao volume de vendas. Os principais acréscimos ocorreram em Roraima (18,4%), Amapá (17,3%), Acre (9,4%), Rondônia (9,2%), e Tocantins (5,4%). Os resultados negativos foram verificados em São Paulo (-0,3%), Espírito Santo (-1,3%), Mato Grosso (-1,9%) e Distrito Federal (-2,7%). Quanto à participação na composição da taxa do comércio varejista, os destaques foram, pela ordem, Minas Gerais (2,0%), Ceará (4,7%), Rio de Janeiro (1,2%), Bahia (2,6%) e Pernambuco (2,7%).

Em relação ao varejo ampliado, 16 estados registraram variações positivas em relação a novembro do ano passado, com as maiores taxas ocorrendo Roraima (15,8%), Tocantins (15,5%), Amapá (9,8%), Pará (5,5%) e Acre (4,7%). Já os destaques negativos foram São Paulo (-8,2%), Espírito Santo (-4,6%), Distrito Federal (-3,3%) e Paraná (-3,1%). Em termos de contribuição para o resultado do setor, os destaques, em termos de participação negativa, foram São Paulo (-8,2%), Paraná (-3,1%) e Minas Gerais (-1,9%); e positivamente foram Rio de Janeiro (1,8%), Ceará (3,9%) e Pará (5,5%).

 

Comunicação Social
14 de janeiro de 2015