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Indústria cai em nove dos 14 locais pesquisados em novembro

12/01/2016 10h29 | Atualizado em 09/08/2017 10h15

 

A redução de ritmo observada na produção industrial nacional na passagem de outubro para novembro de 2015 (-2,4%), série com ajuste sazonal, foi acompanhada por nove dos 14 locais pesquisados, com destaque para os recuos mais intensos registrados por Espírito Santo (-11,1%), Ceará (-4,5%) e Minas Gerais (-4,0%). O primeiro local acelerou o ritmo de queda verificado no mês anterior (-6,4%); o segundo eliminou a expansão de 1,6% assinalada em outubro; e o último completou o terceiro mês consecutivo de queda na produção, acumulando nesse período perda de 6,7%. A região Nordeste (-2,8%) e São Paulo (-2,6%) também apontaram recuos mais elevados do que a média nacional (-2,4%), enquanto Amazonas (-2,1%), Bahia (-2,0%), Paraná (-1,3%) e Goiás (-0,9%) completaram o conjunto de locais com índices negativos em novembro de 2015. Pernambuco (3,5%) mostrou o avanço mais elevado nesse mês e intensificou a expansão de 0,5% observada em outubro último. Os demais resultados positivos foram registrados por Pará (1,9%), Santa Catarina (1,8%), Rio de Janeiro (1,2%) e Rio Grande do Sul (1,1%).

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Indicadores Conjunturais da Indústria
Resultados Regionais
Agosto de 2014

 

 

Locais Variação (%)
Novembro 2015/
Outubro 2015*
Novembro 2015/
Novembro 2014
Acumulado
Janeiro-Novembro
Acumulado nos
Últimos 12 Meses
Amazonas
-2,1
-19,9
-15,8
-14,9
Pará
1,9
5,5
5,9
5,4
Região Nordeste
-2,8
-6,9
-2,8
-2,7
Ceará
-4,5
-10,7
-9,4
-8,6
Pernambuco
3,5
-1,0
-3,1
-3,6
Bahia
-2,0
-13,3
-7,1
-6,6
Minas Gerais
-4,0
-12,0
-7,5
-7,2
Espírito Santo
-11,1
-19,8
6,6
7,1
Rio de Janeiro
1,2
-10,1
-6,2
-5,6
São Paulo
-2,6
-13,3
-10,9
-10,7
Paraná
-1,3
-16,7
-9,2
-8,2
Santa Catarina
1,8
-4,8
-7,5
-7,2
Rio Grande do Sul
1,1
-13,0
-11,8
-11,0
Mato Grosso
-
5,9
3,6
3,9
Goiás
-0,9
-9,4
-2,5
-2,7
Brasil
-2,4
-12,4
-8,1
-7,7
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria
* Série com Ajuste Sazonal

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria apontou queda de 1,6% no trimestre encerrado em novembro de 2015 frente ao nível do mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em outubro de 2014. Em termos regionais, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, 11 locais mostraram taxas negativas, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Espírito Santo (-5,4%), Bahia (-3,6%), Rio de Janeiro (-3,0%), Amazonas (-2,6%), região Nordeste (-2,4%) e Minas Gerais (-2,3%). Pará (2,4%) e Pernambuco (1,2%) registraram os principais avanços em novembro de 2015.

Em relação a novembro de 2014, indústria recuou em 13 dos 15 locais pesquisados

Na comparação com igual mês do ano anterior, a produção industrial caiu 12,4% em novembro de 2015, com resultados negativos em 13 dos 15 locais pesquisados. Os recuos mais intensos ocorreram em Amazonas (-19,9%), Espírito Santo (-19,8%) e Paraná (-16,7%), pressionados pela queda na fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores, computadores, gravador ou reprodutor de sinais de áudio e vídeo – DVD, home theater e semelhantes, telefones celulares, receptor-decodificador de sinais de vídeo codificados, rádios e monitores de vídeo para computadores), de outros equipamentos de transporte (motocicletas e suas peças) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, naftas para petroquímica, gasolina automotiva e óleos combustíveis), no primeiro; de indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados), no segundo; e de veículos automotores, reboques e carrocerias (caminhão-trator para reboques e semirreboques, automóveis e caminhões), de produtos alimentícios (açúcar cristal e VHP, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja e carnes de bovinos frescas ou refrigeradas), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleos combustíveis, álcool etílico e óleo diesel) e de máquinas e equipamentos (máquinas para colheita e tratores agrícolas), no último. Bahia (-13,3%), São Paulo (-13,3%) e Rio Grande do Sul (-13,0%) também apontaram resultados negativos mais acentuados do que a média nacional (-12,4%), enquanto Minas Gerais (-12,0%), Ceará (-10,7%), Rio de Janeiro (-10,1%), Goiás (-9,4%), região Nordeste (-6,9%), Santa Catarina (-4,8%) e Pernambuco (-1,0%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas nesse mês. Por outro lado, Mato Grosso (5,9%) e Pará (5,5%) assinalaram os avanços, impulsionados pelo comportamento positivo de produtos alimentícios (carnes de bovinos frescas ou refrigeradas e óleos de soja em bruto) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico), no primeiro local; e de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto), no segundo.

No acumulado do ano, indústria recuou em 12 dos 15 locais

No acumulado para o período janeiro-novembro de 2015, frente a igual período do ano anterior, a redução na produção nacional alcançou 12 dos 15 locais pesquisados, com cinco recuando com intensidade superior à média nacional (-8,1%): Amazonas (-15,8%), Rio Grande do Sul (-11,8%), São Paulo (-10,9%), Ceará (-9,4%) e Paraná (-9,2%). Minas Gerais (-7,5%), Santa Catarina (-7,5%), Bahia (-7,1%), Rio de Janeiro (-6,2%), Pernambuco (-3,1%), região Nordeste (-2,8%) e Goiás (-2,5%) completaram o conjunto de locais com resultados negativos no fechamento dos 11 meses do ano. Nesses locais, o menor dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados à diminuição na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para equipamentos de transportes – caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões e veículos para transporte de mercadorias); bens intermediários (autopeças, derivados do petróleo, produtos têxteis, produtos siderúrgicos, produtos de metal, petroquímicos básicos, resinas termoplásticas e defensivos agrícolas); bens de consumo duráveis (automóveis, eletrodomésticos da linha branca e da linha marrom, motocicletas e móveis); e bens de consumo semi e não-duráveis (medicamentos, produtos têxteis, vestuário, bebidas, alimentos e gasolina automotiva). Espírito Santo (6,6%) e Pará (5,9%) tiveram os avanços mais intensos no índice acumulado no ano, impulsionados pelo comportamento positivo vindo do setor extrativo, enquanto Mato Grosso (3,6%) mostrou o crescimento mais moderado.

No acumulado em 12 meses, indústria recuou em 12 dos 15 locais

A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, com o recuo de 7,7% em novembro de 2015 para o total da indústria, assinalou a perda mais intensa desde novembro de 2009 (-9,4%) e manteve a trajetória descendente iniciada em março de 2014 (2,1%). Em termos regionais, 12 dos 15 locais pesquisados mostraram taxas negativas em novembro de 2015 e também 12 apontaram menor dinamismo frente ao índice de outubro último. As principais reduções de ritmo entre outubro e novembro foram registradas por Espírito Santo (de 10,0% para 7,1%), Goiás (de -1,0% para -2,7%), Bahia (de -5,5% para -6,6%), Paraná (de -7,4% para -8,2%), Rio de Janeiro (de -5,0% para -5,6%), Rio Grande do Sul (de -10,4% para -11,0%) e região Nordeste (de -2,1% para -2,7%), enquanto Pernambuco (de -3,7% para -3,6%) mostrou o único ganho entre os dois períodos.

 

Comunicação Social
12 de janeiro de 2016