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Capacidade de armazenagem agrícola fica em 168 milhões de toneladas no 2º semestre de 2016

08/06/2017 09h00 | Atualizado em 08/06/2017 16h46

No segundo semestre de 2016, houve um acréscimo de 0,1% no número de estabelecimentos ativos, que passaram de 7.818 no primeiro semestre de 2016 para 7.829. A Região Nordeste foi a que teve o maior acréscimo no número desses estabelecimentos (3,9%), enquanto a Região Norte teve a maior queda (2,2%).

O total de capacidade útil disponível no Brasil para armazenamento, registrado no segundo semestre de 2016, em estabelecimentos ativos na pesquisa, foi de 168,0 milhões toneladas, 0,9% maior que no semestre anterior.

A publicação completa da pesquisa pode ser acessada aqui.

Em termos de capacidade instalada, os silos predominam no País, tendo alcançado 77,3 milhões de toneladas no segundo semestre de 2016, representando um crescimento de 3,2%.

Na sequência, vieram os armazéns graneleiros e granelizados, que atingiram 64,3 milhões de toneladas de capacidade útil armazenável, apresentando crescimento de 0,2%. Já aos armazéns convencionais, estruturais e infláveis, somaram 26,5 milhões de toneladas, o que representou uma queda de 3,6% em relação ao primeiro semestre de 2016.

A distribuição da capacidade instalada no País, de acordo com tipos de armazenagem, revela que os silos possuem a maior capacidade de armazenagem instalada, com quase 80 milhões de toneladas, seguido do graneleiro com quase 65 milhões de toneladas. Neste período, a pesquisa ressalta que a capacidade de armazenagem do País vem crescendo abaixo do crescimento da produção agrícola.

Milho em grão tem o maior estoque

Em 31 de dezembro de 2016, o maior estoque nas unidades armazenadoras era de milho em grão (8,4 milhões de toneladas), apesar da queda de 16,7% no volume estocado em comparação à mesma data no ano anterior. A redução está relacionada à queda da produção do grão em 2016, principalmente do milho 2ª safra, que respondeu por 61,6% da produção total.

A soja em grão foi o produto que obteve o maior acréscimo percentual (97,4%), um total de 6,3 milhões de toneladas. Entretanto, o volume representa muito pouco frente à produção nacional de soja, que foi de 95,7 milhões de toneladas.

O trigo em grão apresentou um acréscimo de 20,8% nos estoques, favorecido pela safra de 6,7 milhões de toneladas, que representou um crescimento de 22,0%.

O café obteve um crescimento de 17,0% nos estoques, acompanhando o aumento de 15,0% na produção, que alcançou 3,0 milhões de toneladas.

O estoque de arroz em casca foi de 1,4 milhão de toneladas, representando uma redução de 24,1% no comparativo com 31 de dezembro de 2015. O volume reflete a menor produção alcançada pela cultura devido aos problemas climáticos que atingiram a Região Sul, que concentra mais de 80,0% da produção nacional.