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Indústria regional

Produção industrial encerra 2018 com crescimento em 11 dos locais pesquisados

Editoria: Estatísticas Econômicas | João Neto

08/02/2019 09h00 | Atualizado em 08/02/2019 10h38

A produção industrial cresceu em 11 dos 15 locais pesquisados em 2018 - Foto: Ana Clara Mello

A Pesquisa Industrial Regional, divulgada hoje pelo IBGE, mostrou crescimento em 11 dos 15 locais pesquisados em 2018. Esse foi o segundo melhor desempenho regional levantado pela pesquisa nos últimos seis anos, ficando abaixo apenas do resultado de 2017, que teve 12 locais com taxas positivas.

Pará (9,6%), Rio Grande do Sul (5,5%) e Amazonas (5,2%) apresentaram as maiores altas no ano, enquanto Goiás (-4,5%), Minas Gerais (-1%) e Espírito Santo (-0,9%) sofreram as maiores perdas. São Paulo, que responde por cerca de 34% da produção industrial do país, cresceu 0,8%.

 

“Na maioria dos locais com taxas positivas, houve influência dos setores de bens de capital e bens de consumo duráveis. São Paulo foi influenciado principalmente pelo aumento na fabricação de veículos, reboques e caminhões. Porém, o estado perdeu ritmo no segundo semestre e fechou o ano abaixo da média nacional”, explica o técnico da pesquisa, Bernardo Almeida.

Indústria paraense tem melhor desempenho pelo terceiro ano consecutivo

Com crescimento de 9,6% em 2018, a indústria paraense apresentou, pelo terceiro ano consecutivo, o maior resultado entre os locais pesquisados e exerceu a maior influência positiva no acumulado no ano da indústria nacional.

Segundo Almeida, grande parte do desempenho do estado é predominante da indústria extrativa, principalmente do setor de extração de minério de ferro. “Nos últimos anos, o Pará tem recebido investimentos nessa atividade. Hoje, a produção extrativa já responde por cerca 80% da indústria do estado”, ressalta.

Na comparação com novembro de 2018, sete locais tiveram taxas positivas em dezembro. Goiás, com 10,5%, Rio de Janeiro, 4,3%, e Amazonas, 4%, apresentaram as maiores altas do mês. Já Pernambuco, -5,1%, Região Nordeste, -4,9%, e Rio Grande do Sul, -3,6%, sofreram as maiores quedas. Frente a dezembro de 2017, houve alta em nove locais.