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Em 2015, Sudeste perde mais de um milhão de assalariados em empresas e outras organizações do país

05/07/2017 10h00 | Atualizado em 05/07/2017 10h00

Entre 2014 e 2015, a região Sudeste perdeu mais de um milhão de assalariados nas unidades locais de empresas e outras organizações do Cadastro Central de Empresas do IBGE. Essa foi a maior queda de pessoal ocupado dentre as regiões: -4,2%.  Com isso, a região perdeu participação, concentrando, pela primeira vez, menos da metade (49,8%) do pessoal assalariado do país.  Em 2014, a região concentrava 50,2% dos empregados.

“Essa queda se deu, sobretudo, nas indústrias de transformações, que perderam quase 363 mil assalariados, e na construção, que registrou cerca de 200 mil vínculos a menos”, explica Kátia Carvalho, analista do cadastro. “Atividades administrativas (-143.338) e comércio (-134.096) também registraram perdas significativas”, complementou.

Além disso, a região Sudeste foi a única que apresentou queda no número de unidades locais (-0,8%). Assim, a participação da região passou de 51,6% para 51,1% do total de filiais.

O saldo foi de cerca de 23 mil estabelecimentos a menos na região Sudeste, queda puxada, sobretudo, pela diminuição de 34.185 empresas da seção comércio.  No Brasil, o comércio perdeu, de um ano para o outro, 39.225 unidades locais: ou seja, 87% desses estabelecimentos estavam no Sudeste.

Em 2015, 5,1 milhões de empresas e outras organizações ativas no Cadastro Central de Empresas do IBGE possuíam 5,6 milhões de unidades locais, que ocupavam 46,6 milhões de assalariados.  As unidades locais são os endereços de atuação das empresas e outras organizações distribuídas no país.

 

Texto: Irene Gomes